Restauro - Carta Patrimonial Quito
ARQUITETURA E URBANISMO
CARTA PATRIMONIAL – QUITO
‘Os monumentos em função do turismo’
FLORIANÓPOLIS
2014
INTRODUÇÃO:
Inicialmente distingue-se como ‘ Cartas Patrimoniais’ recomendações no que diz respeito à preservação e conservação dos chamados Bens Culturais. Estes documentos, muitos dos quais firmados internacionalmente representam tentativas que vão além do estabelecimento de normas e procedimentos, criando e circunscrevendo conceitos às vezes globais, outras vezes locais. Sua publicação oferece ao público interessado um panorama das diferentes abordagens que a questão da preservação mereceu ao longo do tempo, registrando o processo segundo o qual muitos conceitos e posturas se formaram, consolidaram e continuam orientando estas ações, até os nossos dias.
O presente trabalho trata a respeito das ‘Normas de Quito’, de 1967, que colocam o turismo cultural como o meio através do qual seria possível reverter à degradação das áreas históricas da América Latina e preservar o patrimônio edificado. A carta apresenta ainda vantagens econômicas e sociais da implantação desta atividade, que se constitui na principal fonte de renda para muitos lugares.
Programa de recuperação do centro histórico de Salvador
‘O patrimônio arquitetônico e cultural, que em sua origem teve função de proporcionar a ambiência histórica representativa de um determinado período transforma-se em produto cultural, a ser consumido, restringindo o valor do bem patrimonial ao seu valor econômico (Vitruvius – Arquitextos).’
NORMAS DE QUITO NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 1967
Resumidamente, as normas de quito, apresentam os problemas relacionados ao patrimônio arquitetônico e cultural que levaram a discussão feita na reunião sobre conservação e utilização de monumentos e lugares de interesse histórico e artístico.
As recomendações apresentam a preocupação dos países americanos com a existência de uma situação de emergência relacionada à degradação dos