Ressumo A arte da palavra
Aluno (a): Deusdete dos Santos Sarmento Neto
Professor (a): Nailton Matos Data: 21/05/2014
Curso: Administração Turma: CS13A
O plágio criativo No capítulo 4 do livro A arte da palavra, o autor está falando que a originalidade é o que se faz novo aos nossos olhos, com novas coerências, novo atrativo. Uma pessoa original é aquela que está sempre nos surpreendendo pelo fato de ser uma pessoa. Uma pessoa original é aquela que traz a marca da evolução contínua, da insatisfação consigo mesma, e da busca de maneiras novas de dizer o que todos já sabiam. Mas o paradoxal nessa história toda (e até o absurdo, à primeira vista) é que a arte de ser original, e, concretamente, de escrever de maneira original, consiste na capacidade de repetir o que alguém já disse, de renovar o que alguém já pensou, já expressou, e fazê-lo de uma forma reconhecidamente inédita. p(76) O autor cita que, Carlos Drummond de Andrade ensinava, ironicamente, que o desenvolvimento da originalidade possui algumas etapas, a primeira das quais é imitar os modelos clássicos, e a última... imitar-se a si mesmo até a morte! Perissé ressalta, que a solução para este aparente beco sem saída é entrar nele, corajosamente, acender uma luz o mais rápido possível, e compreender que, sim, existem saídas — podemos imitar de forma criativa. Podemos ser originais sem a necessidade de apelar para a extravagância. Podemos utilizar o que é alheio com a liberdade de quem tem esse algo como coisa própria. Antes mesmo de pensar nos modelos clássicos, voltemo-nos para as frases mais corriqueiras, como “a união faz a força”, “estou com a faca e o queijo na mão”, “desisti de dar murro em ponta de faca”, “o tiro saiu pela culatra”, e outras centenas de preciosidades que, bem aquilatadas, são inspiradoras de nossa originalidade. p(77) Segundo Perissé, não precisamos excluir do nosso horizonte esses clichês,