Ressonância magnética
Após a descoberta dos raios-X, em 8 de novembro de 1895, pelo professor de física teórica, doutor Wilhem Conrad Röentgen, e sua aplicação na medicina, vários outros métodos de diagnósticos por imagem surgiram, dentre eles a Ressonância Magnética (RM), que se resume em um método de diagnóstico que produz imagens de alta qualidade e excelente resolução espacial. Nos últimos anos, as imagens por RM têm se firmado como importante ferramenta de diagnósticos e representa um dos métodos mais avançados na medicina desde a descoberta dos raios-X. Sua descoberta é atribuída a Felix Bloch e Edward Purcell, que descobriram o fenômeno da Ressonância Magnética em 1946. Em 1971, Raymond Damandian estimulou os cientistas a reconhecerem a RM como um grande método de detecção de patologias, que foi apresentada a sociedade em 1973 por Paul Lauterbur. Ainda hoje algumas pessoas se referem a essa aplicação de diagnóstico classificando a como Ressonância Magnética “Nuclear”, porém o termo “nuclear” foi extinto por gerar associação à radioatividade, o que não procede neste método de diagnóstico por imagem, pois a RM é um fenômeno físico de troca de energia entre forças periódicas e corpos animados por movimentos. A RM aplicada ao diagnóstico por imagem utiliza-se dos núcleos dos átomos de hidrogênio que trocam energia com ondas eletromagnéticas aplicadas por pulsos de radiofrequência (RF). O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito complexo de RM de forma sucinta para aqueles que anseiam por um nível de entendimento adequado a uma avaliação das imagens obtidas por esse meio de