ressenha
O filme retrata músicos já aposentados que vivem do lar dos músicos dos aposentados, nesse local é possível compreender o modo de vida deles e como é retratada a velhice.
É possível analisar o processo de desenvolvimento da velhice onde as partes físicas requerem exercícios contates movimentar-se muito, fazer atividades. A parte cognitiva começa a ficar mais lenta, no filme quando a senhora toca piano e volta toda vez a musica, não dando coerência. A memoria também é algo que requer esforço, não se recordam facilmente há varias partes do filme onde a Cissy não se recorda de algumas situações.
Retrata também a forma dos cuidados com os idosos, quando se chega a essa idade o cuidado é semelhante à de uma criança.
No filme há cenas onde Reginald Paget passa seus conhecimentos e suas experiências principalmente voltados a musica para um grupo de jovens, com isso representa o quanto são experientes em vida. “Porque não olhar para esses anos de vida como uma continuidade ou inovação de papeis na sociedade, outro estágio no crescimento e desenvolvimento pessoal ou mesmo espiritual?” (BETTY FRIEDAN, 1993). Com esse pensamento de Betty constatamos no filme, alguns conflitos da idade a busca do que foi perdido, também a repulsão por estar na velhice. Ao final do filme vemos a busca por algo perdido sendo renovado na velhice quando Reginald Paget e Jean Horton haviam vivido uma historia de amor no qual se separaram com magoas e no lar dos músicos eles se reencontraram e resolvem casar-se novamente.
O filme debate muito também a fragilidade da velhice e as constantes transformações do individuo. Mesmo na velhice estão em busca de novos conhecimentos e buscam novas expectativas de vida.
REFERENCIA:
PAPALIA, Diane E. O MUNDO DA CRIANÇA. Pág 627.