Josafá da Silva, agricultor, casado, pai de dois fi lhos, é abordado ao sair de casa por dois meliantes, que invadem sua residência. Os bandidos. ameaçando matar a esposa e filhos do agricultor, exigem dinheiro que Josafá, homem de poucas poses, informa não possuir os assaltantes, mantendo como refém os familiares de Josafá, exigem que este providencie, em meia-hora, R$ 2.000,00 (dois mil reais), sob pena de cumprirem a ameaça. O agricultor, desesperado, dirigi-se à farmácia de seu Josué, apresentando-lhe um cheque e solicitando que trocasse o título por dinheiro. O Farmacêutico prontamente atendeu ao pedido, sem maiores indagações, em face da notória honestidade de Josafá. Este último entregou o resgate aos bandidos, que ainda o ameaçaram, mandando-o ficar calado, senão voltariam para matá-lo. No dia seguinte, o Farmacêutico dirigiu-se à agência bancária, onde apresentou o cheque recebido, que, por estar sem provisão de fundos, teve o pagamento recusado. Sem sequer falar com Josafá, o Comerciante (Josué) dirigiu-se à delegacia, onde prestou “queixa” contra Josafá. Este foi indiciado por estelionato, na modalidade fraude por meio de pagamento com cheque. Sabendo da “queixa” contra ele prestada, Josafá dirigiu-se à casa de Josué, onde quitou o débito, e, em seguida, apresentou o cheque resgatado na delegacia. Ainda assim, o Ministério Público denunciou o agricultor por estelionato. O MM. Juiz de Direito determinou a citação de Josafá. O Denunciado procura auxílio profissional, constituindo o Examinando como seu patrono.
QUESTÃO: Na qualidade de patrono de Josafá, elabore a peça processual cabível, que melhor represente os interesses do seu constituinte.