Resposta A Acusa O III
Autos nº ...
ALESSANDRO, devidamente qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por seus procuradores devidamente constituídos (doc. anexo), apresentar, tempestivamente, sua
RESPOSTA A ACUSAÇÃO, com fulcro nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir delineadas. I. DOS FATOS
O réu foi denunciado e processado pelo Ministério Público porque no mês de agosto do ano de 2000, em dia não determinado, teria supostamente constrangido a vítima Geisa a manter conjunção carnal, o que ocasionou a gravidez da vítima.
O juiz recebendo a denúncia, ordenou a citação do réu e a intimação para a apresentação da resposta à acusação.
II. DO DIREITO
Inicialmente, cumpre-se relatar que ao Acusado não correspondem verdadeiramente, as acusações que lhe são imputadas através da denúncia a fl ..., se tratando de situação arquitetada pelo representante do Ministério Público, na interpretação dos fatos.
Verifica-se da denúncia, que a imputação fática ao Acusado é de que este praticara o crime previsto no artigo 213, do Código Penal.
Desta forma, vislumbra-se a ilegitimidade do Ministério Público, tendo em vista que a vítima contava com 20 anos, na data do suposto fato. Assim, nos termos do artigo 225, caput do Código Penal, a ação penal seria condicionada a representação, a qual não consta dos autos.
Portanto, sem a representação da vítima, o Ministério Público não possui legitimidade para promover referido processo criminal, quanto ao delito praticado.
Ainda, quanto à arguida debilidade da vítima, não consta dos autos o laudo de exame de corpo de delito, estando inepta a presente ação penal, nos termos do artigo 395, I do Código de Processo Penal, baseando-se apenas nos depoimentos e antecedentes criminais do acusado.
Ademais, ao Acusado, fora erroneamente imputado tal crime acima