Resposta inflamatória
Para enfrentar a invasão por um organismo causador de doença (patógeno), os mamíferos podem recorrer a uma prodigiosa gama de poderosas respostas de defesa, e a organização dessas respostas para combate constitui a reação inflamatória/imunológica aguda. Quando essas defesas faltam ou são suprimidas por substâncias, certos organismos que normalmente não são patógenos podem causar doença (infecções oportunistas).
Todavia, em algumas circunstâncias, essas respostas de defesa podem ser desencadeadas contra outros tipos de lesão causada por substâncias químicas, luz ultravioleta, calor etc. Em outras circunstâncias, podem atuar inapropriadamente contra substâncias inócuas externas ao corpo (ex. pólen) ou contra os próprios tecidos do corpo (em distúrbios auto-imunes). Quando isso ocorre, as próprias respostas podem provocar lesão e, na verdade, e passar a constituir parte do processo mórbido - de forma aguda, como, por exemplo, na anafilaxia, ou cronicamente, como, por exemplo, na asma, na artrite reumatóide ou na aterosclerose. Os agentes antiinflamatórios ou imunossupressores são utilizados para esse tipo de condições.
Essas respostas de defesa do hospedeiro são controladas ou moduladas por uma impressionante variedade de mediadores químicos, e a compreensão da ação, dos mecanismos de ação e dos usos clínicos dos fármacos que afetam as respostas inflamatórias e imunológicas depende de um estudo do modo pelo qual as células e os mediadores interagem entre si.
Os anti-histamínicos é uma família de medicamentos que pode ser dividida em dois grupos, os que provocam sonolência são os de primeira geração, e os que não são sedativos são conhecidos por segunda geração, onde são os mais utilizados na tentativa de tratar alergias. Nos últimos anos avanços ocorreram, assim mudando o nosso conhecimento sobre os mecanismos pelos quais os anti-histamínicos produzem seus efeitos tanto desejáveis como adversos.
O cinarizina, clemastanina, clorofenoxamina,