Responsabilidade socioambiental
Opinião
Quarta, 28 de Fevereiro de 2007
Responsabilidade social na prática
28 de Fevereiro de 2007 - O setor supermercadista está hoje afinado com as ações de responsabilidade social. De acordo com o ranking de 2006 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), 52% das redes realizam ações de responsabilidade social, ante 47% em 2004. A destinação de seus esforços são, em grande maioria, para as ações comunitárias, de arrecadação e a doação de alimentos e agasalhos, e para as atividades educacionais e saúde. O Wal-Mart investe e desenvolve ações de responsabilidade social voltadas aos seus stakeholders, como público interno, consumidores e clientes, comunidade e governo. Em relação aos fornecedores, auxilia em todo o processo para que seus fornecedores brasileiros embarquem produtos para suas lojas no exterior. O Carrefour conta com o programa de ações junto à comunidade, através do voluntariado, e também exige em relação aos fornecedores, que recebem cartilhas de ética, que estabeleçam parâmetros que no futuro servirão para selecionar a contratação dos parceiros. O Wal-Mart e o Carrefour possuem iniciativas de sucesso no Brasil, mas certamente o que fazem no exterior não se reflete totalmente aqui. São necessárias práticas voltadas para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável no País, promovendo o crescimento econômico com a premissa de gerar riqueza a populações menos favorecidas e difundir o uso de produtos ecológicos. Além de tornar a comercialização viável para os produtos de pequenos fornecedores.
O grupo Pão de Açúcar se destaca. Participa do Programa Tecendo Redes Sustentáveis (Tear) do Instituto Ethos e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, como uma das sete empresas-âncora e tem como objetivo difundir práticas de responsabilidade corporativa na cadeia de fornecimento, realizando um trabalho de instrumentalização de seus fornecedores para a gestão responsável. Assim agindo, o