Responsabilidade social empresarial

FACULDADES OSWALDO CRUZ –
Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis
Curso: Administração de Empresas / Ciências Contábeis
Disciplina: Ciências Sociais Aplicadas
Docente: Ms. Josefa Alexandrina – 1º semestre 2012

Estudo de caso: NIKE: AS PROMESSAS E OS PERIGOS DA GLOBALIZAÇÃO[1]

Como as corporações globais deveriam se comportar na nova ordem mundial internacional? O que constitui uma boa cidadania corporativa em um mundo onde os acionistas são diversificados e espalhados pelo mundo e onde não existem padrões e nenhuma regra clara ou consensual? Estas questões modelam o comportamento da maioria das corporações multinacionais de hoje. Ainda que multinacionais sejam ávidas a perseguir as oportunidades da elevada integração global, elas estão mais e mais prevenidas das reações às quais suas estratégias influem – ambas em casa ou no exterior. Este estudo de caso da Nike, Inc. – uma companhia que simboliza tanto os benefícios quanto os riscos inerentes à globalização – examina as várias dificuldades e complexidades que as companhias encaram enquanto buscam um equilíbrio entre o desempenho da companhia e uma boa cidadania corporativa no mundo globalizado de hoje.

A PROMESSA DA GLOBALIZAÇÃO: NIKE, INC.

Fundada em 1964 através de um investimento de Phil Knight e Bill Bowerman, de US$500 cada, a companhia (então chamada Blue Ribbon Sports – BLS) se desenvolveu de uma importadora de tênis de corrida japoneses para se tornar o líder mundial em design, distribuição e marketing de calçados atléticos. “Nosso modelo de negócios em 1964 é essencialmente o mesmo que o nosso modelo hoje: crescemos por investir nosso dinheiro em design, desenvolvimento, marketing e venda e depois fechamos contrato com outras companhias para manufaturar nossos perodutos.” De acordo com a história da companhia, o modelo de negócios da Nike foi desenvolvido por Knight enquanto estava presente na Stanford Business School. A Blue Ribbon Sports começou a