Responsabilidade ecologica
A espiral do mal para a Natureza, começou quando o Homem descobriu que a ciência combinada com a técnica podia fazer muito mais do que alguma vez se podia imaginar. A partir daí, o Homem nunca mais parou começando a implantar fábricas que encheram a atmosfera de gases poluentes, armas nucleares, desenvolvimento a todos os níveis, crescimento da população e acreditava-se mesmo que isto tudo significava melhoria nas condições de vida humana. O que as gerações criadoras das novas invenções quiseram ignorar é que esta nova civilização vinha de mãos dadas com destruição da Natureza, e por isso hoje, estão a ser enfrentadas as consequências das mudanças repentinas e nefastas de décadas anteriores, “A era de procrastinação de meias medidas, de calmaria dos acertos e dos atrasados está a chegar ao fim. No seu lugar estamos a entrar num período de consequências”[1]. Contudo, não se pode culpar apenas as gerações anteriores, pois, as actuais, continuam a contribuir para mais alterações negativas.
Perante isto, as opiniões dos filósofos que formulam opiniões sobre este assunto, divergem: para o filósofo Hans Jonas, as acções das gerações humanas actuais devem ser fundamentais para assegurar a possibilidade de uma existência digna às gerações futuras, ou seja, deve-se proteger o planeta para garantir algo habitável às gerações vindouras. Jonas defende ainda que mais do que pensar nas gerações futuras, é necessário conhecer as consequências dos nossos actos e antecipar as consequências dos mesmos, impondo, desta forma, limites ao contrário do que as gerações anteriores fizeram.
Porém,