Respiração - o interior do canto (sérgio anders)
De acordo com Barbara Conable, os cantores precisam estar cientes de como seus corpos são estruturados em ordem a entender “as estruturas e os movimentos da respiração”.
Já que cantar está totalmente relacionado à respiração e liberdade, é de grande imp ortância que aprendamos como usar o corpo na totalidade como um suporte para a voz. Pelo fato de
“nossas estruturas vocais serem suportadas por nossa estrutura óssea...”, é crucial adquirir algum conhecimento sobre como nosso esqueleto é estruturado, construído em volta de nossa coluna vertebral. Como resultado, seria possível alcançar êxito nas três regras que a respiração do canto se apóia: “liberdade de tensões pelo corpo, um claro e prático conhecimento do corpo e um eficiente entendimento do corpo com as estruturas e movimentos da respiração”, que pode ser necessário em qualquer técnica vocal.
Para entender como nosso corpo trabalha para respirar, precisamos primeiro aprender sobre nosso nariz, já que o ar entra primeiro nas fossas nasais pela inspiração. Então, como nariz, nós não consideraremos somente a parte externa, que pode ser tocada, já que esse se situa em nosso rosto, mas também a parte interna da estrutura nasal, que nos levaria “ao ponto de partida da faringe”.
Nesse órgão, encontraremos os músculos faríngeos, que junto com a língua preenche o espaço faríngeo, que é parte do sistema digestivo e é localizado entre a boca e o esôfago.
Além disso, é importante lembrar que os músculos faríngeos são “programados para comer e beber”. Se esses músculos são idealizados como “músculos inspiradores”, os mesmo poderão ser levados a algum tipo de tensão, provocando uma “constrição no espaço faríngeo”. Já que o ar não precisa ser engolido, não há necessidade de ativar os músculos da faringe durante o canto. Do mesmo modo, esôfago e traquéia não podem ser confundidos como sendo a mesma coisa. O esôfago é localizado atrás da traquéia e pertence ao sistema