Respiração e disjunção de maxila
INTRODUÇÃO
Inúmeros estudos realizados demonstram que a respiração bucal pode ser uma das causas da atresia maxilar, que é característica típica do portador de respiração bucal, com a qual haverá consequente diminuição nas dimensões transversais da maxila, causando desvios dos padrões normais das funções estomatognáticas.
Dentre as opções para a correção desta atresia, tem-se a expansão rápida da maxila, que consiste no alargamento do arco dentário e da cavidade nasal.
A ortodontia pode contribuir para a melhora do paciente respirador bucal com a expansão da maxila, aumentando, assim, o espaço para o posicionamento adequado da língua e para a respiração (LUSVARGHI, L 1999). Porém, a normalização das funções, não se dá apenas em consequência da correção ortodôntica, pois os músculos tendem a manter os mesmos níveis e padrões de atividade.
A fim de evitar a manutenção dos padrões musculares inadequados e desenvolver as funções, faz-se necessária a terapia fonoaudiológica miofuncional, para favorecer o desenvolvimento da respiração nasal, adequar a musculatura orofacial para a mastigação, deglutição, respiração e fala, promovendo, assim, o crescimento normal e harmonioso da face, auxiliando em uma melhor qualidade de vida desses sujeitos.
Em busca de novos conhecimentos nesta área, esta pesquisa foi realizada com o objetivo de descrever, através de uma revisão bibliográfica, os achados científicos relacionados à respiração de pacientes com atresia de maxila que realizaram a expansão rápida da maxila e, ainda, verificar a necessidade da atuação fonoaudiológica.
METODOLOGIA
Para a revisão, foram considerados artigos originais publicados no período de 2000 a 2011, porém devido a pouca literatura pertinente ao objetivo do estudo o levantamento bibliográfico foi realizado a partir de busca de artigos, livros, monografias dissertações nas bases de dados PUBMED e SCIELO, vinculadas à