RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA
A respiração anaeróbia é aquela em que o aceptor final de hidrogênio não é o oxigênio, e sim outra substância (sulfato, nitrato).
Em nosso organismo é usada para produzir NAD+ quando não há oxigênio suficiente, uma vez que o NADH deve ser regenerado a NAD+ para que a glicólise não seja interrompida.
Esta fase ocorre no citoplasma enquanto que a aeróbia ocorre na mitocôndria.
Utilizada por bactérias desnitrificantes do solo como a Pseudimonas disnitrificans. Elas participam do ciclo de nitrogênio devolvendo o N2 para a atmosfera.
Molécula principal: glicose e nitrato.
VISÃO GERAL DA GLICÓLISE
A glicólise é uma via metabólica pela qual a molécula da glicose é oxidada a duas moléculas de piruvato e a energia é conservada na forma de ATP e NADH. Desempenha função central no metabolismo energético fornecendo energia para ser utilizada pela maioria dos organismos e preparando a glicose e outros compostos para a posterior degradação oxidativa. A glicose aparece com frequência no sangue como resultado da quebra de polissacarídeos (glicogênio do fígado, amido e glicogênio da dieta) ou sua produção a partir de precursores não glicídicos. A glicose entra na maioria das células por meio de um transportador específico que a leva do exterior da célula para dentro do citosol onde encontram enzimas da glicólise e outras estruturas celulares. A glicólise é uma via de reações quimicamente acopladas a reações de fosforilação, ATP é utilizada no começo da via para sintetizar compostos fosforilados, sendo ressintetizado mais duas vezes. A glicólise se divide em dois eatágios: No primeiro estágio para investimento de energia, a hexose-glicose é fosforilada e clivada para gerar duas moléculas da triose gliceraldeído-3-fosfato. Esse processo consome 2 ATP’s. No segundo estágio recuperação de energia, duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato são convertidas em piruvato com produção de 4 ATP’s. A glicólise tem um lucro líquido de 2 ATP’s por glicose: a