respiracao e relaxmento

A utilização da respiração e da relaxação na natação infantil.

INTRODUÇÃO

A água é um meio muito atraente para a maioria das crianças. E esse contato vem desde a vida uterina, e pode remeter à lembranças agradáveis ou não. O reencontro com o meio líquido evoca as primeiras experiências sensoriais ainda no ventre, desencadeando reações que definem um comportamento motor e emocional, já que as sensações proprioceptivas se enriquecem ou se perturbam, em termos do limite do “eu” e do “não eu”.
O ambiente aquático é repleto de particularidades que são provenientes das propriedades físicas da água. As mais importantes são: o empuxo, pressão hidrostática, resistência e temperatura. Estas propriedades geram no corpo imerso adaptações fisiológicas, anatômicas e emocionais.
Permanecer na água requer reaprendizagem postural e motora, onde a criança necessita de um tônus que lhe possibilite flutuar, que é essencial para a aquisição de um corpo aquático harmonioso.
Nadar não é somente realizar deslocamento e movimentos com o corpo. É, antes disso, organizar as sensações recebidas pelo meio líquido, no cérebro, tranferindo-os psicomotoramente na água. (VELASCO, 1994)

DESENVOLVIMENTO

A adaptação ao meio líquido se altera com influências tônico-afetivas emocionais na medida em que há uma desorganização- reorganização das principais referências corporais. A essa adaptação dá-se o nome de aquacidade, que pode ser nata ou adquirida.
Uma criança com boa aquacidade integra-se normalmente às alterações fisiológicas e anatômicas provocadas pela imersão, conseguindo ajustar-se as mudanças e aproveitar os benefícios que isso pode lhe proporcionar. Caso contrário, a criança precisará de um suporte nesse processo de adaptação, até que atinja uma autonomia, deixando de lado o medo e angústia. Para VELASCO, 1994, p,45 “Permanecer ou estar na água é, sobre o ponto de vista sensorial e psicomotor, amplamente diferente do que estar situado ou posicionado em