Respeito e cidadania
RESPEITO, UM SENTIMENTO NOBRE Fala-se muito em se respeitar direitos; que “meu direito finda onde se inicia o do outro”. Tudo bem, mas Respeito, no meu entender, é outra coisa; é muito mais do que simplesmente atribuir direitos: Respeito é quase amor.
O amor é outra coisa e não é indispensável para as relações sociais; o respeito, sim. Baseado na antiga expressão “Violência gera Violência”, um indivíduo, que passou a ser conhecido por “Gentileza”, criou a expressão Gentileza Gera Gentileza. Agora a “Ecos”, ONG de que faço parte, adotou a expressão Respeito Gera Respeito. Repara que “Gentileza” é um gesto, apenas; gesto que traz, sem dúvida, mais harmonia aos ambientes; no entanto não passa de um gesto que pode, com o tempo, gerar um ambiente falso, de pessoas gentis, mesmo se odiando. A proposta da Ecos é: Respeito com consciência, o que é bem outra coisa; consciência do valor do outro. Todos e tudo tem algum valor e, num processo de interdependência de tudo que compõe o Universo, devemos, sim, estimar o que nos interessa. Interesse? Claro, no Universo tudo é interesse. Um simples elétron tem interesse em um núcleo, sem o qual ele não cumpre sua função: se perde. Há interesses nobres e mesquinhos; os nobres visam a completude e nos fazem do tamanho do Universo; os mesquinhos, são egoístas e nos remetem ao zero, ao valor nulo. Quem é mesquinho não interessa ao Universo – a Deus, se preferires assim.