Resnha critica
Rayssa Nicole França Ferro Riotinto*
Gonçalo Armijos Palácios, não é grego é um equatoriano, estar vivo e é intelectualmente muito ativo aos 55 anos de idade aproximadamente é professor de filosofia na Universidade federal de Goiás e não tem nenhuma pretensão em ser gênio. Possui doutorado em filosofia pela indiana University com tema “Marxismo e pragmatismo”.
Este livro é baseado em experiências vividas em meios acadêmicos em diversas regiões do país tendo como pretexto a leitura de Reflexões sobre a leitura em filosofia de Joel Pimentel de Ulhôa.Este um livro de fácil compreensão e não deve ser lido como uma critica e sim como um conjunto de considerações a partir do que o autor leu, ouviu e conversou ao longo dos anos com professores de filosofia.
O primeiro capitulo nos fala sobre o legado que os gregos nos deixaram e nos ensinaram, a filosofia. Aqui nos mostra as dificuldades que nós do mundo moderno encontramos em fazer filosofia. Um dos motivos propostos seria o fato de que não sabemos fazer filosofia porque sempre partimos de algo já pronto e nunca temos a curiosidade de fazer por nós mesmos. Estamos acostumados a sempre partir de ideias de outros filósofos e nunca de nossas próprias ideias colocando o nosso ponto de vista. Tornamos-nos então traidores de nossa própria inteligência, somos também intrometidos esclarecidos.
O segundo capitulo tem como ideia principal falar sobre o afastamento do homem, que nasceu para a filosofia, dá própria filosofia. Coloca como a causa deste afastamento certas instituições, fala também sobre o meio que o espírito humano que por sua vez é rico em instituições profundas, será o responsável ou pela estimulação do mesmo a fazer filosofia ou pelo empobrecimento deste espírito. Fala sobre a insistência que temos em falar que a língua grega é o que dificulta o fazer filosofia, e de vários modos desfaz