RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DA GEOGRELHA
Rev: 00, Issue Date 13/03/2008
Determinação da resistência à tração das geogrelhas
Os geossintéticos são materiais atuantes nos mais diversos ramos da engenharia, e alguns desses são verdadeiros coringas, atuando como reforços, filtros, revestimentos, barreiras, e uma variedade de funções maior a cada dia. Para cada função exercida, esses geossintéticos fazem uso de uma característica específica, como permeabilidade, resistência à tração, transmissividade, etc.
A exceção fica por conta das geogrelhas, materiais geossintéticos de alta resistência à tração, que independentemente de sua aplicação, sempre fazem uso dessa elevada resistência.
Por essa razão é muito importante a correta mensuração dessa propriedade, realizada através dos ensaios de resistência à tração, que podem ser do tipo “faixa larga” ou “por elemento”, de acordo com as normas regentes para cada um dos testes.
Os ensaios tipo faixa larga são aplicáveis à maioria dos materiais geossintéticos e recebem esse nome devido às dimensões dos corpos de prova ensaiados, que devem possuir uma largura de 20cm, e comprimento de 10cm mais o espaço necessário para a fixação.
Nos ensaios por elementos, a largura dos corpos de prova é variável, podendo ser composta por cinco, três ou até mesmo um único elemento, de modo que para esta modalidade são realizadas adequações matemáticas para uma correta extrapolação dos resultados.
O método de medição por elementos é muito importante para se avaliar geogrelhas compostas de elementos com larguras incompatíveis a 20cm, ou seja, geogrelhas com elementos muito largos ou muito espaçados entre si.
Em ambos os métodos, os ensaios são realizados através da aplicação de uma força de tração contínua e crescente ao geossintético, até sua ruptura, (figura 1) obtendo-se durante todo o ensaio o comportamento tensão x deformação do material, que pode ser expresso através de uma curva característica.
Os principais dados adquiridos com o