resistência das democracias liberais

763 palavras 4 páginas
A RESISTÊNCIA DAS DEMOCRACIAS LIBERAIS
O INTERVENCIONISMO DO ESTADO
A Depressão dos anos 30 revelou as fragilidades do capitalismo liberal.
Até então, acreditava-se na livre iniciativa, na livre produção e na livre concorrência, capazes de proporcionarem a riqueza social.
No entanto, as proporções adquiridas no mundo pela crise de 29 provaram o contrário.
O economista britânico Keynes, duvidou da capacidade autorreguladora da economia capitalista, chamando a atenção para um maior intervencionismo por parte do Estado.
Keynes, com o Keynesianismo:
- Criticava o liberalismo económico;
- Defendia a intervenção do Estado;
- Não defendia um Estado protecionista;
- Considera que o Estado deve controlar os setores importantes da economia, para evitar o desemprego (emprego – salário – compra – aumento dos lucros das empresas).

New Deal
Em 1932, nos EUA, quando Franklin Roosevelt é eleito, aproveita a teoria de Keynes.
Deste modo pôs em prática um conjunto de medidas, que ficaram conhecidas pelo New Deal:
- 1ª Fase (1933-1934): estabeleceu como metas o relançamento da economia e a luta contra o desemprego e a miséria. Para acabar com o desemprego instaura uma política de grandes trabalho (construção de escolas, aeroportos, estradas, etc.) e toma medidas financeiras rigorosas como o encerramento dos bancos, o abandono do padrão-ouro (o dólar deixa de ter equivalência ao ouro e é desvalorizado para diminuir a dívida externa), levando à subida dos preços mediante uma inflação controlada, que aumentou os lucros da empresa. Em relação à agricultura os camponeses vão ser obrigados a reduzir a área de cultivo, vão receber indeminizações sendo que por esta redução o Estado vai-lhes fornecer juros bonificado (juro que tem sempre o mesmo valor). Vai ainda conceder 500 milhões de dólares para os mais pobres, cria campos de trabalho para os jovens desempregados e intervém também a nível da indústria, determinado o quanto se pode produzir (quotas) e estipula

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