resistência ao desgaste de engrenagens
As tensões ocorridas com o contato entre os dentes de engrenagens geram avarias, a depender da qualidade do projeto. As avarias mais comuns ocorrem devido a:
Fadiga de Flexão, onde uma fenda pode se desenvolver na zona de máxima tensão de flexão, no pé ou raiz do dente, derivada das cargas transmitidas no ponto de contato entre os dentes das engrenagens;
Fadiga de Contato, onde a formação de “pittings”, micro escamas ou microcrateras, na superfície dos dentes das engrenagens podem evidenciar que uma das extremidades do dente está suportando maior parte do carregamento, e denuncia um estado progressivo de deterioração, o que pode causar a destruição;
Adesão, onde o atrito provocado pelo contato e tensões entre os dentes das engrenagens colaboram para a formação de micro soldaduras nos pontos superficiais de contato entre os dentes, ocorrendo a consequente transferência, devido ao arranque, de material, o que provoca uma degradação sensível das superfícies dos dentes.
Os dois últimos casos apontados estão diretamente ligados à resistência ao desgaste nas engrenagens, onde os pontos de contato entre as superfícies estão sujeitos ao atrito à altas concentrações de tensões, ocasionando desgastes, inicialmente superficiais.
A resistência ao desgaste das engrenagens é a capacidade que a engrenagem tem de não sofrer avarias durante o processo de funcionamento, onde envolve altas concentrações de tensões e atrito entre as superfícies de contato. Ela está diretamente vinculada ao tipo de material utilizado, sua resistência mecânica, tratamento térmico realizado e dureza, ao projeto, área e tensões de trabalho, e à construção das engrenagens, rugosidades e acabamento superficial.
Como surgem as cavitações nos dentes?
O processo de cavitação deriva da Fadiga de Contato, onde é fácil analisar a imagem do deslizamento entre os dentes de um par de engrenagens. É necessário observar que quando os dentes entram em contato