Resistencia Globular
Relatório da aula prática
Área: Biofísica
Professor:
2013
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A membrana plasmática – envoltório celular – é composta basicamente por uma bicamada lipídica com proteínas integradas; é um composto fluido e é permeável a determinadas substâncias, as quais serão determinadas pelo tamanho e solubilidade na bicamada lipídica. São diversos os tipos de transporte através da membrana, podendo ser passivos ou ativos, a favor ou contra o gradiente de concentração. Dessa forma, pode passar soluto ou solvente, como por exemplo, o transporte chamado de osmose, no qual há passagem do solvente do meio menos concentrado para o de maior concentração. A função das membranas é, também, manter diferentes as concentrações de substâncias, íons e outros compostos entre esses meios. Isso é essencial para o êxito funcional e equilíbrio homeostático celular, o que ela realiza através de possuir uma alta permeabilidade à água e moléculas, como o oxigênio. A manutenção dessas concentrações é efetuada por essas estruturas associadas a membranas, tais como os canais iônicos, por difusão simples, ou seja, passagem de substâncias diretamente através da membrana, que está estritamente relacionado com a solubilidade e polaridade das moléculas. Existem ainda os transportes ativos, no qual a passagem de íons se dá do meio menos para o mais concentrado, por mediação de proteínas carregadoras e com a necessidade de energia, essa que é obtida pela hidrólise de ATP. Entretanto, existem vários fatores que podem interferir nessas concentrações. Para isso, a elasticidade da membrana plasmática permite uma mudança de volume celular que contribui na manutenção dessas concentrações, alterando a passagem de água, por osmose. Quando a elasticidade é limitada, ocorre o rompimento da célula, ou seja, hemólise (GUYTON & HALL, 2006). As hemácias apresentam resistência globular, propriedade que possuem de