resistencia eletrica
Departamento de Física
FIS 225 – Laboratório de Física B
RELATÓRIO I
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Viçosa-MG
2013
1. INTRODUÇÃO
Os elétrons das ultimas camadas dos metais são fracamente ligados a seu núcleo atômico, podendo facilmente locomover-se pelo material. Quando esse movimento é ordenado, cria-se uma corrente elétrica. Para isso é necessário que haja uma diferença de potencial (ddp) entre os terminais de um material condutor.
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número elevado de elétrons passa a se deslocar nesse material. Nesse movimento, os elétrons colidem entre si e contra os átomos que constituem o metal, ou seja, os elétrons encontram certa dificuldade para se deslocarem no condutor. Essa resistência à passagem da corrente elétrica no condutor faz com que o material liberar energia na forma de calor. Este fenômeno é chamado efeito Joule.
No inicio do século XIX, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu a partir de seus estudos e experiências, duas leis que determinam, até hoje, a resistência elétrica dos condutores. Ohm (Eq.1) constatou que, a corrente elétrica (I) através de um material é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada nos terminais de um material.
Onde:
R: resistência elétrica
V: diferença de potencial
I: corrente elétrica
Ohm verificou, também, que a resistência de um resistor depende do material que o constitui, de suas dimensões e de sua temperatura. Ele observou que a resistência (R) (Eq.2) do resistor é diretamente proporcional ao comprimento e a resistividade do material, e inversamente proporcional à área da sua seção transversal. Onde: ρ: resistividade
L: comprimento do fio A: área da seção reta do fio
Os resistores que apresentam