Resistencia Ao Cisalhamento
3.1 INTRODUÇÃO
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Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada de suportar tensões de tração e de cisalhamento.
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Geralmente são considerados apenas os casos de solicitação por cisalhamento, pois as deformações em um maciço de terra são devidas a deslocamentos relativos entre as partículas constituintes do maciço.
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Para análise e solução dos problemas mais importantes de engenharia de solos é necessário o conhecimento das características de resistência ao cisalhamento dos solos. Exemplos típicos são os problemas de estabilidade de aterros e de cortes, empuxos sobre muros de arrimo, capacidade de carga de sapatas e de estacas.
• RUPTURA
• a) Forma brusca : material se desintegra quando atingida certa tensão ou deformação
• b) Forma Plástica : vai se deformando indefinidamente sob uma tensão constante.
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O solo tem comportamento elástico quando a curva de descarregamento coincide com a de carregamento.
Quando essa curva é uma reta, o comportamento do solo é elástico linear
Na maioria das vezes o solo tem comportamento elástico plástico, ou seja, se comporta de forma elástica até um certo valor da tensão, a partir do qual toda deformação não elástica permanece.
Certos casos assume-se que o solo tem comportamento totalmente plástico, ou seja, em qualquer nível de tensão resulta deformações permanentes
3.2- ATRITO ENTRE SÓLIDOS
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N é constante e T cresce gradativamente até provocar o deslizamento.
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O sólido iniciará um deslizamento sobre o plano, quando T alcançar o valor tal que seja igual a um certo ângulo , denominado ângulo de atrito ( tg Φ chama-se coeficiente de atrito)
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Deslizamento quando a ≥ Φ(ângulo de atrito)
Repetindo-se para outros valores de N, ocorrerá o deslizamento toda vez que a = Φ
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ƌ = T/A
s = N/A
ƌ = s. tg Φ
onde : s = tensão de cisalhamento
A= área de