Resinas poliméricas contendo grupos ditiocarbamato para complexação de zinco e cádmio
RESINAS POLIMÉRICAS CONTENDO GRUPOS DITIOCARBAMATO PARA COMPLEXAÇÃO DE ZINCO E CÁDMIO
Priscila Albuquerque da Costa (IC)1, Viviane Gomes Teixeira (PQ)2
1 - Instituto de Tecnologia, Departamento de Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, CEP 23.890-000, Seropédica, RJ; 2 - Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Química, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, CEP 23.890-000, Seropédica, RJ; prisctur@yahoo.com.br, vgomes@ufrrj.br
|Introdução e objetivos |
A contaminação por metais pesados é um dos principais problemas ambientais da região fluminense denominada Costa Verde. Dentre os principais metais poluentes estão zinco e cádmio, oriundos do passivo ambi-ental gerado por uma empresa mineradora que ali operava. Ações que visem a reme-diação desta forma de contaminação são primordiais para a manutenção das ativida-des pesqueira e turística, principais fontes de renda daquela região[i]. A separação de metais pesados presen-tes em resíduos pode ser conseguida por várias formas diferentes. O uso de resinas poliméricas se destaca por associar em um único processo fatores importantes como seletividade e eficiência de separação. As características desse tipo de resina e suas aplicações são determinadas pelo tipo de grupo imobilizado e pelas propriedades do suporte polimérico[ii]. O uso de grupos comple-xantes vem sendo preferido em detrimento de grupos trocadores iônicos, devido à maior seletividade das reações de complexação[iii]. Entre os grupos complexantes, os mais usados para a separação de zinco e cádmio são os que contêm enxofre na estrutura, uma vez que se comportam como bases moles[iv] . Dentre esses, destaca-se o grupo ditiocarba-mato por não reagir com cátions de metais alcalinos e alcalino-terrosos, não sofrendo, portanto, interferência dessas espécies4. Quanto ao suporte polimérico, os copolí-meros de estireno e