resiliência
O estudo da resiliência se iniciou com enfoque nas crianças que viviam em lugares pobres, que sofriam de algum tipo de violência ou que possuíam algum tipo de deficiência que se superavam e conseguiam crescer apesar de toda dificuldade.
Este estudo deu origem a duas gerações de pesquisadores. A primeira geração tinha o objetivo de descobrir os fatores protetores envolvidos na adaptação, enquanto que a segunda queria identificar os fatores facilitadores da resiliência.
A primeira geração surgiu nos anos de 1970 e teve como um de seus feitos mais significativos o estudo longitudinal feito pelas pesquisadoras Emmy Werner e Ruth Smith no Havaí durante trinta e dois anos, nos quais elas analisaram o crescimento de uma determinada coorte que vivia em situação precária. A maior parte dos pesquisadores desta geração concordou em organizar os fatores resilientes e de risco em três grupos, identificando um modelo triádico de resiliência: atributos individuais, aspectos da família e as características do ambiente social frequentado.
A segunda geração começou a publicar suas teses nos anos de 1990, tendo como um de seus pesquisadores pioneiros Michael Rutter, que conceitua resiliência sugerindo sua dependência com os mecanismos de proteção:
Como uma resposta global em que estão em jogo os mecanismos de proteção, entendendo por estes não a valência contrária aos fatores de risco, mas aquela dinâmica que permite ao indivíduo sair fortalecido da adversidade, em cada situação específica, respeitando as características pessoais.
Desta geração originou-se o Projeto Internacional da Resiliência (PIR) desenvolvido