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Mais de 50% dos resíduos produzidos pelo Hospital Universitário da UFSC, considerados de alto risco para a saúde pública, poderiam ter o mesmo destino que o lixo comum. A constatação é de um estudo realizado junto ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental.
A pesquisa diagnosticou o tipo de lixo produzido no HU e apontou soluções para a diminuição do volume do lixo hospitalar. Com os resultados, o hospital poderá economizar com os gastos para a eliminação desses rejeitos. O HU produz 900 Kg de lixo por dia, sendo que 27% são considerados contaminados e 73% resíduos comuns. A maior parte do lixo vem da cozinha do hospital. Os restos dos preparos dos alimentos e as sobras dos pacientes somam 45%.
De acordo com o coordenador do estudo, professor Sebastião Roberto Soares, somente os restos provenientes de alas reservadas a pacientes com doenças contagiosas necessitam ser eliminados como lixo hospitalar.
A pesquisa também constatou que cada leito ativo do HU produz 4,5 Kg de lixo diariamente. Soares salienta que não havia parâmetro para esse cálculo, pois as medidas internacionais levam em conta o número total de leitos dos hospitais. “Se o lixo for classificado corretamente, o desperdício de materiais que podem ser reciclados e o volume de lixo que o hospital produz diariamente vai diminuir”, explica.
II. LIXO HOSPITALAR – COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
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2.1 Histórico
Até 1976, os hospitais de São Paulo eram obrigados, por força de lei estadual, a incinerarem nos próprios estabelecimentos os resíduos infectantes. O que aparentemente parecia ser uma solução para resolver o problema na própria fonte geradora, tornou-se origem de um novo problema.
Como a maioria dos incineradores eram indevidamente operados e com deficiência de funcionamento, acabavam