Residuos solidos
A incineração dos resíduos sólidos no brasil é feita através de um procedimento térmico que é realizado em alta temperatura (900 e 1200 graus), com tempo de residência controlada. Somente os resíduos considerados de alta periculosidade ou que precisam de total e segura destruição passam pela incineração. O processo acontece com uma decomposição feita através de oxidação em alta temperatura, o que transforma o resíduo em uma substância gasosa e uma outra parte sólida, com menor peso e tamanho.
É comum definir como resíduos sólidos todo e qualquer resíduo que resulte das atividades diárias do homem na sociedade (LIMA, 2001). SCHNEIDER et Al, (2004) amplia o conceito de resíduo a tudo que é gerado como conseqüência não desejada de uma atividade humana e, em geral, de qualquer ser vivo. Esta definição pode ser simplificada como sendo o conjunto de resíduos resultantes das atividades humanas e dos animais domésticos.
A organização mundial de saúde (OMS) caracteriza os resíduos sólidos como qualquer coisa que o proprietário não quer mais, em certo local e em certo momento, e que não apresenta valor comercial, corrente ou percebido.
Ao tratar os resíduos sólidos de maneira correta, por meio de modelos tecnológicos, a associação brasileira de normas técnicas (2004) define resíduos sólidos NBR 10004/2004 como os resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Os impactos ecológicos não eram considerados nas sociedades primitivas, porque a produção de