Residuos Perigosos

Segundo o decreto de lei 178/2006, de 5 de Setembro, resíduo é definido como qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na lista europeia dos resíduos. Estes, por sua vez podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e classificados como radioativos e não-radioativos.
Dentro dos resíduos sólidos não-radioativos estão incluídos os resíduos urbanos (lixo doméstico, materiais provenientes da construção e demolição de edifícios), de mineração, industriais, hospitalares, militares, comerciais, etc. Os resíduos sólidos radioativos resultam de processos resíduos industriais, médicos, pesquisa, ou de extração mineral radioativa. Eles podem ser classificados em quatro categorias de acordo com as concentrações dos radionuclídeos presentes no mesmo, e o seu tempo de vida que está diretamente relacionado com o período de semidesintegração dos radionuclídeos. •

Resíduos de baixa atividade – resíduos, de baixa concentração de radionuclídeos, produzidos em instalações nucleares, por exemplo minas de urânio, laboratórios hospitalares, industriais e de investigação. As luvas de borracha são um exemplo deste tipo de resíduos;

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Resíduos de média atividade – resíduos com mais concentração de radionuclídeos, exigindo uma certa proteção no seu manuseamento. Eles são produzidos em centrais nucleares e em instalações de reprocessamento. Neste tipo de categoria, estão incluídas resinas e sucatas metálicas; •

Resíduos alfa – resíduos de baixa ou média atividade que contém fontes de partículas alfa, com períodos de semidesintegração longos. Estes resíduos são potencialmente perigosos pois há a possibilidade de as emissões ocorrerem dentro do corpo humano, resultante de algum tipo de contaminação interna. Estes resíduos são provenientes de fábricas de combustível nuclear, por exemplo;

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Resíduos de alta atividade – resíduos com elevadas concentrações de