Residuos industriais e descartes
Na busca de alternativas para sua sobrevivência, o homem quase sempre excedeu os seus limites, causando danos e transtornos, e somente se preocupando com o meio ambiente ao se dar conta de cenários dantescos resultantes de seus atos. Os frutos da evolução tecnológica, é fato, contribuem com o desenvolvimento da sociedade, porém há casos em que técnicas mal elaboradas, ou mal gerenciadas, geram seqiielas que perduram por muito tempo, servindo então de exemplos a não serem seguidos. No Brasil, a carência de tecnologia de ponta no setor industrial, faz com que se importem pacotes tecnológicos ou se copiem técnicas existentes em outros países. Muitas vezes ocorre a precipitação na aquisição, sem levar em conta as características díspares entre o país de origem e o Brasil. Desta forma tende-se a adaptar a técnica para as nossas condições, criando-se uma tecnologia marginal nem sempre totalmente abrangente nos aspectos segurança e meio ambiente. Recentemente, no Brasil, grupos ligados ao setor cimenteiro estão tentando introduzir uma técnica de tratamento de resíduos industrias, denominada co-processamento. O coprocessamento consiste basicamente na incineração de resíduos nos fomos de cimento, e é utilizado em vários países no mundo. Para que no caso desta nova técnica não ocorra erros provenientes da adaptação da tecnologia, urge o estabelecimento de normas e leis que venham a coibir abusos e proteger os patrimônios supremos do homem, que são a vida e a natureza. O EMPREENDIMENTO CO-PROCESSAMENTO O co-processamento é um processo de oxidação térmica (queima) de resíduos industriais, líquidos, sólidos ou pastosos em fomos de cimento. Esta técnica nasceu da necessidade de se diminuir a quantidade de rejeitos perigosos estocados em indústrias, de se minimizar o uso de aterros industriais e de criar uma