Residous de construção ou demolição
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1. INTRODUÇÃO Tendo em mente a configuração atual dos estados brasileiros, podemos dizer que muitas cidades sofrem com um crescimento urbano acelerado, ocasionado por uma economia estável, juros baixos, financiamentos acessíveis e, conseqüentemente, tal crescimento vem aquecendo a industria da construção civil (Rocha, 2010). A necessidade de uma maior quantidade e diversidade de materiais, faz com que as industrias de construção civil se aventurem cada vez mais longe dos centros urbanos para a obtenção desses, o que gera um aumento considerável no orçamento final da obra. Uma forma plausível para lidar com essa situação, reduzindo gastos e promovendo um desenvolvimento sustentável, pode se dar ao ultilizarmos a reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) Pois assim, além de baratear esses materiais, estaríamos contribuindo para a redução do impacto ambiental, que se teria com a retirada de mais materia prima da natureza (Jadovski, 2005). Dentre outras questões que podem ser abordados ao se falar de desenvolvimento sustentável, podemos nos atentar para a situação atual dos centros urbanos, no qual cada vez é maior a presença de resíduos de construção civil no sistema de coleta de lixo urbano, o que se soma ao acúmulo de entulho espalhados em diferentes locais da cidade que propicia a presença, em numeros crescentes, de animais vetores de doenças, o que trás danos à saúde publica, além de onerar financeiramente o sistema de coleta ao se estabelecer danos ao sistema de drenagem da cidade (BIDONE, 2001, p.13). Tal quadro poderia ser diferente caso se elaborassem leis de gerenciamento dos resíduos de construção civil, porém a falta dessas políticas públicas e leis Municipais que visem uma melhor destinação a esse material proporciona a sua perpetuação, impactando o meio ambiente pela crescente produção de resíduos de construção e demolição. Embora não hajam leis, como citado acima, há uma preocupação para que se tenha em todos os Municípios