Resfriamento Evaporativo
O resfriamento evaporativo é um dos mais antigos e mais eficientes métodos de se refrigerar uma edificação em climas secos. É considerado um processo ambientalmente eficiente, já que não utiliza gazes nocivos ao ozônio, e dispende um quarto da energia utilizada em condicionamento de ar durante os meses mais quentes do ano. O processo físico do resfriamento evaporativo baseia-se no processo de evaporação da água que configura uma mudança de estado físico que consome energia. Cada grama de água evaporada sem adição de calor externo retira do ar ambiente, ou do material sobre o qual a evaporação acontece, aproximadamente 2,5kJ/g. O grau de resfriamento é determinado pela velocidade da evaporação, quanto mais rápido o processo da evaporação maior a queda de temperatura. A taxa de evaporação em um espaço aberto será mais rápida quanto maior a área superficial da água e a velocidade do ar, e menor for a umidade relativa do ar. O resfriamento evaporativo pode ser direto ou indireto. No resfriamento direto o ar é umidificado enquanto sua temperatura é reduzida. O objetivo do sistema é fazer com que a água evapore controladamente dentro do ambiente, ou seja, adicionando a quantidade correta de água para atingir resfriamento, umidificação ou melhoria da qualidade do ar no ambiente. A utilização deste sistema deve ser feita em concordância com os sistemas de ventilação (a renovação de ar natural através das aberturas, ou mecânica através de exaustores), pois a velocidade do ar é responsável pelo aumento da velocidade de evaporação. Quanto mais seco for o clima maior será a aplicabilidade de tais sistemas. Quando o ar se torna saturado, o processo de evaporação cessa e consequentemente a queda de temperatura. No resfriamento evaporativo direto a temperatura interna dependerá da taxa do fluxo de ar resfriado, da qualidade térmica do edifício e do seu ganho solar. Existem vários tipos de resfriamento evaporativo direto. Estes podem ser passivos ou