Reservatorios nao convencionais
Professor: Dr. André Oliveira Sawakuchi
Tema: 4. Oil shales – Reservas Não-convencionais de Petróleo: gênese e modo de produção
Alunos:
Alan Junji Yamaguchi (Nusp: 6846602) Evérton Bezerra Val (Nusp: 6850347)
João Aro Braz (Nusp: 6846853)
Regis Yamazaki (Nusp: 4895222)
Nahuel Fornes (Nusp: 8468319)
1. Resumo
No início da indústria de petróleo, o acesso às reservas era fácil e muitos reservatórios se encontravam próximos à superfície. Deste modo, a exploração deste recurso natural esgotou inicialmente as reservas mais rasas em terra, o que causou uma expansão da prospecção para reservatórios cada vez mais profundos e de mais difícil acesso, possibilitada pelos preços crescentes do barril de óleo e pelos avanços tecnológicos.
Com o contínuo esgotamento destas jazidas, novas alternativas foram exploradas, inicialmente na forma de reservatórios offshore e mais recentemente na forma de reservas não convencionais, que apresentam diferenças, principalmente no mecanismo de geração, quando comparadas ao do antigo modelo. No modelo convencional de geração, a transformação termoquímica da matéria orgânica está associada ao calor fornecido pelas condições de soterramento profundo na bacia. Já no modelo não convencional de geração, o fluxo térmico foi fornecido por outro mecanismo que não o soterramento, como, por exemplo, o fluxo térmico de intrusões ígneas na bacia, afetando rochas potencialmente geradoras. São exemplos de recursos não convencionais de hidrocarbonetos em bacias brasileiras:
- Folhelhos betuminosos (oil shale) na Formação Irati, Bacia do Paraná; na Formação Tremembé, Bacia de Taubaté; na Formação Codó, Bacia do Parnaíba
- Folhelhos gaseíferos (gas shale) na Formação Irati, Bacia do Paraná; na Formação Barreirinha, Bacia do Amazonas
- Gás Metano em carvão (coal bed methane) na Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná
- Hidrato de gás no Cone do Amazonas; no Cone do Rio Grande, Bacia de Pelotas
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