Resenhas
De acordo com a OMS o alcoolismo é um dos principais e dos mais graves problemas de saúde que a Europa enfrenta.
O consumo excessivo de álcool, nas idades dos 15 aos 44 anos, a nível europeu, é a principal causa de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade nos homens e a sexta nas mulheres
(Disability adjusted life years, DALY).
Sim, é uma droga apesar de lícita. Provoca dependência física e psíquica (habituação).
O alcoolismo é considerado uma doença, muito incapacitante, de implicações sociais graves, masprotecção cardiovascular conferida pela ingestão de álcool, não aceita que o seu consumo seja promovido concluindo (já em 1984) que «Increased alcohol intake is not recommended as a preventive measure in coronary heart disease, either in populations or individuals,
WHO Expert Committee on the
Prevention of Coronary Heart Disease».3
A mesma opinião é partilhada pela International
Task Force for Prevention of
Coronary Heart Disease (www.chdtaskforce. de/guidelines/kap28.htm). Segundo estas entidades, consumo moderado equivale à ingestão de cerca de
30 gramas de álcool por dia, 40 gramas no homem e 20 gramas na mulher
(aproximadamente duas bebidas no homem e uma na mulher). Quantidades superiores são excessivas.4 A OMS refere ainda limites mais baixos: no homem,
24 gramas de álcool (250 cm3 de vinho a 12o ou três «imperiais»); na mulher,
16 gramas de álcool (150 cm3 de vinho ou duas «imperiais»).
Sim, beber álcool em excesso provoca cancro: do fígado, do esófago, da boca, garganta, mama. Pensa-se que também possa estar implicado no cancroportugueses em acidentes de viação (em
10 milhões de habitantes). No mesmo período morreram na Suécia 6.660 Suecos em acidentes de viação (9,2 milhões de habitantes) e 42.167 no Reino
Unido (59 milhões de habitantes)!
Os acidentes de viação, em termos de morbilidade, mortalidade e impacto sócio- económico, têm uma amplitude muito superior a algumas doenças