Resenhas PU La Se Santana
Autor: Carlos Nelson F. dos Santos
O título do livro, assim como o estudo realizado é fruto da tese apresentada por Carlos para o curso de professor titular da UFF, em 1985. Ele faz uma metáfora da cidade como um jogo de cartas, o qual obedece a regras de hierarquias e limites e possui classes distintas representadas pelos naipes. O livro trata da história do planejamento urbano no Brasil, a partir da colonização, com intuito de gerar diretrizes para o planejamento das cidades de Roraima.
É tratada a questão dos padrões que vêm sendo construído pelos arquitetos, gerando representações simbólicas e soluções genéricas, quando na verdade o que se precisa é que seja feita uma análise experimental com os usuários da cidade. Segundo Carlos, as soluções ideais se darão incluindo a democratização do conhecimento sobre o espaço.
Assim o especialista do espaço urbano assume um novo papel dentro dessa perspectiva. Ele vai guiar a partida com interesse, esclarecendo dúvidas e agindo como mediador, aconselhando a atualização de estudos e modos de agir, de acordo com o desenvolvimento.
Os itens do projeto urbanos são destrinchados, assim como os de infra-estrutura. A rua, o lote, o bairro, enfim, a cidade.
Conclui afirmando que “há 50 anos somos modernos. O resto do mundo até já se converteu em um duvidoso pós-modernismo. Aqui, no entorno nem isso surgiu de forma convincente. Vivemos num estranho moderno de antigamente.” Ou seja, sua tentativa é afirmar os equívocos e esquemas dos projetos idealistas. Revelando a necessidade dos projetos serem vinculados à realidade. Em outras palavras, propõe um “novo” racionalismo, que dê a devida atenção às escalas do projeto e a importância necessária ao profissional de arquitetura e urbanismo. Seu intuito é desmistificar que as escolas de planejamento tenham relações incomunicáveis, propondo um projeto vivo e ligado ao seu tempo.
Livro: A Apreensão da Forma da Cidade
Autor: Maria Elaine Kohlsdorf
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