Resenha1
O Capítulo dois trata sobre os motivos e interesses por trás da ajuda internacional. Os motivos variam de acordo com o país e com o ator, além disso, estes mudaram profundamente nos últimos cinquenta anos, devido as transformações profundas pelas quais o Sistema Internacional passou. Países doadores de ajuda tem motivos para oferecer, assim como os receptores tem motivos para receber. O autor aponto quatro eixos principais de motivos para se oferecer ajudar humanitária, a saber: Segurança nacional, interesse econômico, interesse moral e humanitário e ambiental. Em um apanhado histórico, os autores enumeram como a primeira grande experiência de assistência ao desenvolvimento o plano Marshall em 1948. Este objetivava dar uma ajuda massiva aos países europeus em ordem de reconstruí-los economicamente após a Segunda Guerra Mundial. Os motivos oficias do plano consistiam na preservação da segurança nacional americana (para evitar a disseminação da ameaça comunista pelo continente europeu) e em interesses econômicos, (para vender para o mundo a Sociedade de consumo americana). Desse modo, um aumento no padrão de vida das pessoas, as tornaria menos receptiva ao comunismo. O governo americano vem enfatizando desde fim dos anos 50, quem além dos motivos já mencionados acima (segurança nacional e econômico), os Estados Unidos (EUA) teriam uma obrigação moral e humanitária em ajudar países pobres a se desenvolverem economicamente. É importante ressaltar neste ponto, que esta é uma característica do governo americano desde muito tempo, quando estes proclamaram seu Destino Manifesto em relação ao mundo, ou seja, os EUA teriam uma obrigação da qual não poderiam fugir (seu destino) de levar o desenvolvimento para o mundo. Eles seriam os eleitos por Deus para comandar o mundo, dessa forma, o expansionismo americano seria o cumprimento da vontade Divina. Expansionismo este, que no pós