Resenha
Trata-se de uma exposição sobre a história de uma revista, O Cruzeiro, aonde são abordadas as origens do fotojornalismo, tendo como fio condutor a relação entre as imagens produzidas pelos fotógrafos e as fotorreportagens que foram publicadas.
A exposição está acontecendo no Instituto Moreira Salles, uma entidade civil sem fins lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais. A curadoria é da professora e curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP, Helouise Costa, e de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS. As imagens são sensacionais e capazes de prender a atenção por horas, a textura das imagens,os temas, a luz, e o melhor todas elas em preto e branco. As imagens são de 1940-1960 e os fotógrafos são : Pierre Verger, Marcel Gautherot, José Medeiros, Jean Manzon, Peter Scheier, Henri Baltot, Luciano Carneiro, Salomão Scliar, Indaliceo Wanderley, Ed Keffel, João Martins, Jorge Audi, Mario de Moraes, Eugenio Silva, Roberto Maia, Carlos Moskovics, Flavio Damm e Luiz Carlos Barreto.
As imagens estão divididas em temáticas: Temática Indígena, Vida Urbana, Povo Brasileiro e Problemas Sociais.
Dentro de diversas imagens espetaculares é difícil achar uma que chame mais atenção, mais de alguma forma uma série de imagens sobre a seca e a migração nordestina me prendeu por vários minutos. As fotos retratam o drama dos imigrantes nordestinos que fugiam do sertão, e me chamaram atenção pela espontaneidade das imagens outra coisa interessante é que as imagens são em sépia, que na minha opinião combina muito com o tema. Ficar olhando pra essas fotos me fez fazer uma viagem aquele momento e sentir o drama vivido por aquelas pessoas de rostos cansados, e aparência simples.Essas imagens foram produzidas pelos fotógrafos: Alencar Monteiro, Antonio Ronek, Eugenio Silva, Henri Baelot, João Martins, Jorge Audi e Luciano Carneiro. Por fim, posso