Resenha
A narrativa desenvolve-se a partir da perspectiva da universitária de 22 anos chamada Anastasia “Ana” Steele, quem, enquanto fazia um favor para sua amiga Katherine Kavanagh, conhece o empresário de 27 anos Christian Grey, por quem desenvolve uma estranha atração. Após um namoro um tanto prolixo, eles começam a relacionar-se mais fisicamente, se você me entende.
Inicialmente, isso se resume a práticas sexuais regulares. Ana, que tem pouca experiência sexual — até mesmo sozinha — acha Christian irresistível, despertando sexualmente através dele. As coisas começam a ficar fora de controle quando eles passam a praticar atividades que recebem a singla BDSM — Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo — ou seja, práticas que têm o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios.
Para seu crédito, Christian é bastante receptivo em relação às necessidades físicas de Ana, obtendo êxito ao agradá-la sexualmente. Infelizmente, como um leitor homem, este é o único ponto positivo e até mesmo realista que posso dizer sobre ele.
Por outro lado, o que aprendi com Cinquenta Tons de Cinza é que eu precisaria ser incrivelmente bonito, estar em plena forma física, ser bilionário, filantropo, capaz de falar diversos idiomas fluentemente, ser piloto de aeronaves, ser o melhor amante do mundo e, acima de tudo, ser impressivamente bem dotado para atrair Ana. Em outras palavras, eu precisaria ser o Batman.
Enquanto a representação de Christian