Resenha
Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar
Educação Construtivista
Projeto Profissional Interdisciplinar I
Docente: Diego Flores
Discente: Rosana Salles Quiquinato
RA 1312139 Turma N1A
São Paulo 2013 FACULDADE SUMARÉ CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar
Trabalho de Leitura Bimestral para a Disciplina de PPI do curso de Geografia na Faculdade Sumaré
Discentes: Rosana Salles Quiquinato RA1312139
São Paulo
2013
FREIRE, Paulo. Professora Sim, Tia Não – Cartas a quem ousa ensinar. Olho D’Água, São Paulo, 1997.
Para Paulo Freire suas idéias já são conhecidas pelos educadores, o que não significa que sua concepção a respeito da educação, da escola, do ensinar-aprender, do professor e do aluno tenha sido assimilada com a clareza e a profundidade necessárias por todos os envolvidos no processo. A distância entre suas idéias e a prática cotidiana de uma parcela considerável dos professores brasileiros é, ainda e infelizmente, enorme. Portanto, a obra Professora sim, tia não se apresenta ainda como uma espécie de conjunto importante do ideário que talvez seja o que mais contribuição trouxe para a Educação brasileira.
Começando pelas palavras iniciais e as finais, o livro é composto basicamente por dez capítulos, chamados pelo autor de “cartas”, que podem ser compreendidas como mais um exemplo que procurou aliar a teoria acadêmica à prática docente em seu discurso e em seu cotidiano.
De acordo com Paulo Freire ensinar exige-se muito, tanto de quem ensina de quem aprende, requer responsabilidade social, certa atuação no seu cumprimento, enquanto que ser tia é viver apenas uma relação de parentesco. Ao reduzir a professora à condição de tia, é uma forma de adocicar a vida da professora. Ele afirma também que não é possível ser professora sem lutar por seus direitos para que seus deveres possam ser bem