Resenha
Disciplina: Ludicidade
Professora: Helen Tatiana
Alunas: Querusa Fernandes e Thainan Rodrigues
Sanny S. da Rosa é pedagoga, doutora em Educação pela PUC-SP e docência de filosofia de educação em cursos de graduação e pós-graduação.
Brincar, Conhecer e Ensinar
De acordo com Freud a infância é um período feliz e livre dos conflitos vividos pelos adultos. A infância se define mesmo por determinado tipo de relacionamento com o mundo externo que não se pauta pelas leis da realidade, mas muito mais pelas leis do próprio desejo. Por isso entre as boas recordações que guardamos da infância estão às brincadeiras e as histórias. As histórias são importantes para as crianças, pois buscam compreender as relações entre o pensamento lógico e as emoções, ou seja, os aspectos cognitivos e afetivos da mente. Um grande exemplo é a história de Alice no país da Maravilha, podemos observar sonho e realidade, mundo subjetivo e mundo objetivo, brincadeira conhecimento, é também em certo sentido uma aventura. A construção do símbolo pela criança amplia a sua capacidade de brincar e de tirar satisfação das brincadeiras na exata medida em que ela, agora, tem consciência da simulação inerente ao jogo simbólico, isto é, ela não apenas brinca, mas tem a intenção de brincar, isso ocorre no desenvolvimento intelectual, em relação à brincadeira e ao brincar. Torna-se adulto significa e requer o desenvolvimento da capacidade de lidar com a frustração, de render-se às imposições do real. Grande parte das dificuldades que encontramos como adultos na relação com o mundo e com os outros tem suas raízes fincadas naquele período remoto de nossa existência, marcada por muito sofrimento. Apesar de todas as frustrações os adultos também brincam. Todas as pessoas têm necessidade de brincar. É isso que os distrai e faz esquecer as coisas mais sérias ou as que deixam tristes. Com relação à