Resenha

O longa-metragem “Gattaca – Experiência genética” do gênero ficção científica, dirigido por Andrew Niccol e produzido por Danny DeVito, é uma crítica ao poder da engenharia genética e a eugenia social. A sociedade de Gattaca está dividida em duas “classes sociais”: os “Válidos, filhos da ciência”, e os “Inválidos, filhos de Deus ”, estes por sua vez, submetidos ao acaso da Natureza e às doenças genéticas. Retrata uma sociedade cuja técnica de manipulação do código genético tornou-se prática cotidiana de controle social. A trama segue numa época na qual o DNA já foi decifrado, se criando uma nova geração de seres humanos muito mais “saudáveis” que os da geração anterior pois maioria dos casais que desejam ter um filho recorrem à um geneticista. Não foi o caso de Vicent (Ethan Hawke), concebido naturalmente e classificado como inválido, com o sonho de entrar na Corporação Gattaca pra viajar pro espaço. Seu irmão mais novo Anton, foi concebido na forma natural da época, manipulado geneticamente, nascendo perfeito, sendo a preferência do seu pai. Assim Vicent sai de casa, e como os “inválidos” ocupam as funções menos privilegiadas do mercado de trabalho,ele passa desempenhar a função de faxineiro em Gattaca. Mas inconformado com seu status social e em busca da perfeição para ser considerado válido recorre a utilização de meios escusos e clandestinos para realizar seu sonho. Quando um membro da elite fica numa situação difícil, sua identidade genética vira mercadoria, assim, Vicent compra os genes de Jerome Morrow, um ex-atleta medalha de prata em natação que se acidentou e ficou paralítico. Assim Vicent se passa por Jerome, utilizando seus dados e aparência e consegue fraudar a coleta de dados para exames de sangue, urina e até impressões digitais, todos os dias tirando o maximo de camadas da pele, unha e fios soltos afim de eliminar a quantidade das células invalidas que poderia deixar cair. Vicent consegue provar que é intelectualmente capacitado,