Resenha
O filme é conduzido de forma a lembrar em alguns momentos a linguagem televisiva. A atriz consegue passar ao espectador de forma clara o drama vivido pela personagem que, no início do filme, começa a ter reconhecimento profissional – coisa rara para uma mulher naquela época – não somente no Brasil, mas internacionalmente também. Essa passagem, de mulher bem-sucedida à mãe desesperada, acontece de forma sutil e emocionante ao longo do filme devido à boa atuação de Patrícia Pillar.
No período da ditadura, enquanto Zuzu Angel tornava-se sinônimo de moda brasileira, Stuart envolvia-se cada vez mais nos movimentos estudantis contra a ditadura. As mulheres davam seus primeiros passos de individualidade e ela foi um grande exemplo: separada do marido, sustentou seus três filhos exportando moda brasileira. A estilista foi pioneira em usar elementos tipicamente brasileiros, como a chita, em seus figurinos.
A falta de notícias do filho Stuart, que lutava pela revolução socialista ao lado da mulher Sônia Angel (Leandra Leal), preocupava Zuzu. Tal preocupação culmina no dia em que recebe um telefonema de um desconhecido, que dizia que Paulo (como Stuart era conhecido no movimento) estava preso.
A estilista parte no meio da noite em busca do filho nos quartéis do Rio de Janeiro, mas ele é dado como desaparecido político pelo Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica - CISA. A intuição de mãe lhe diz que tudo é uma farsa, que os agentes estão mentindo para ela.
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