resenha
MARTINS,Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38ª Ed. São Paulo Brasiliense, 1994.Coleção Primeiros Passos.
Capítulo 2: A Formação O capitalismo com seu antagonismo provocou interesses opostos na formação da sociologia e impediu um entendimento entre os sociólogos, o que deu origem a diferentes tradições sociólogas. Alguns sociólogos assumiram uma posição de otimismo com a sociedade capitalista, identificando os interesses a classe dominante como representativas da sociedade. Eles buscavam o funcionamento da política e da economia, e os conflitos entre as classe seriam passageiros. Os conservadores, chamados de profetas do passado, eram contra os pensamentos iluministas, e eram fortes defensores das instituições religiosas, monárquicas e aristocráticas. As teorias dos conservadores baseavam-se no estudo das instituições sociais, e valorizavam a importância da autoridade e dos valores morais. Os pioneiros da sociologia mantiveram essas idéias, mas modificaram algumas coisas apara adaptá-las as novas circunstâncias históricas. Saint-Simon foi um dos primeiros pensadores socialistas, para ele o maior problema era a restauração da ordem, ele percebia novas forças atuantes na sociedade, e elas seriam capazes de criar uma nova coesão social. O progresso econômico acabaria com os conflitos sociais e traria segurança ao homem. A nova elite, os homens industriais e os homens da ciência, ocupariam uma posição acima dos trabalhadores e conduziriam essa nova sociedade industrial. Outro pensador desse período foi Auguste Comte, um conservador que acreditava que as cidades da época estavam em um profundo caos social e que as idéias iluministas levariam a desunião entre os homens. Para ele a solução seria restabelecer a ordem nas idéias e nos conhecimentos. A filosofia deveria passar a ser uma matéria auxiliar da ciência e apenas refletir nos resultados alcançados. Durkheim, outro pensador da época, discordava que a economia era o grande problema das cidades