Resenha
Texto resenhado: BARRETO, Lima, Triste Fim de Policarpo Quaresma. Cidade: São Paulo. Editora: Paulus. 2005. Ele tenta explicar como era a corrupção da época e denuncia as desigualdades sociais e econômicas do Brasil. Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no dia 13 de maio de 1881 na cidade do Rio de Janeiro, morreu na mesma cidade em 1º de novembro de 1922, ficou órfão de mãe aos sete anos de idade e saiu da faculdade por causa de seu pai que estava doente, foi uns dos principais escritores literários brasileiros. É um livro sobre o nacionalismo, que retrata como o brasileiro faz as coisas de um jeito que só ele faz. Policarpo era patriota idealista, e muito regionalista, exaltava principalmente o Rio de Janeiro com suas imensas belezas. Na época as mulheres eram preparadas para casar-se, sendo uma característica da época, pois o casamento era o único futuro possível para elas, por apresentar uma imagem respeitável a ela. O major criou um requerimento que propôs que a nossa língua a fosse mudada para o tupi, língua de origem brasileira, para defender as nossas origens. Policarpo exalta muito a nossa terra que faz lembrar-se da poesia Canção do Exílio de Gonçalves Dias. Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá (DIAS, 2004, p.167) Quaresma com sua paixão patriota ficou muito decepcionada com as coisas sujas que o povo brasileiro faz, “sempre dá um jeitinho”. O major queria que a nossa sociedade fosse organizada como as das formigas e abelhas, ele pensa que temos uma vantagem sobre elas por sermos mais desenvolvidos, e não conseguimos sequer a comparação entre a nossa sociedade e as delas. O fim de Policarpo trata-se a uma carta enviada a Floriano Peixoto criticando o fuzilamento dos presos,