Resenha
Resenha - Preconceito lingüístico- Marcos Bagno
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico – o que é como se faz. 49 ed. Loyola: São Paulo, 2007.
Escritor, tradutor, lingüista e professor de Lingüística do Instituto de Letras da UNB, onde atuou no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução. Marcos Bagno é mineiro de Cataguases, mas já viveu em muitos outros estados, como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao escrever seu primeiro livro: A Invenção das Horas, publicado pela Editora Scipione e ganhador do IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola) lançado e 1999 e reeditado diversas vezes.
Cuma?!
O livro Preconceito lingüístico: o que é, como se faz atinge sua 49a edição em 2007, e desde a sua 1a edição vem ocorrendo diversas modificações, que segundo o próprio autor são mudanças articuladas não somente com a evolução dos seus estudos sobre o tema, mas principalmente com a percepção dos leitores, através de críticas e comentários dirigidos a ele sobre a sua obra.
O livro aborda um preconceito muito comum na cultura brasileira que é o linguístico, e suas implicações na sociedade em que vivemos como a discriminação e exclusão social daqueles que não dominam a norma culta e a gramática tradicional.
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*Juliana Arouca Estrela, graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia Plena pela Universidade do Estado da Bahia.
, Bagno faz uma severa crítica à confusão que se faz, entre língua e gramática normativa e ao desprezo que a gramática tradicional dispensa sobre os aspectos da linguagem oral.
O livro aborda um preconceito muito comum na cultura brasileira que é o linguístico, e suas