Resenha

APRESENTANDO A BIOÉTICA
Iniciação à Bioética, Parte I - Introdução
Sérgio Ibiapina Ferreira Costa Volnei Garrafa
Gabriel Oselka.

Poucas áreas evoluíram com a rapidez da Bioética dentro do contexto cientifico tecnológico. O que referenciou a Bioética foi uma obra publicada em 1971 por Van Rensselaer Potter, e desde então muitos avanços foram conquistados. Diariamente, é grande a quantidade de publicações e surgimento de novos livros que tratam dos mais variados pontos de vista sobre o assunto, além de inúmeros eventos acadêmicos em praticamente todas as partes do mundo.
Nem Potter pode imaginar a velocidade com que as coisas decorreriam. Mencionando que sua visão original tinha como princípio a questão do relacionamento dos seres humanos com o ecossistema e a própria vida do planeta, diferente da visão de Potter acabou se espalhando e se firmando nos meios científicos a partir de uma obra escrita por Beauchamp e Childres em 1979.
A obra destes dois autores marcou a Bioética, sob uma linha que mais a frente veio a ser chamada de “principialismo”, ou seja, o desenvolvimento da Bioética a partir de quatro princípios básicos dois de caráter deontológico que são os de maleficência e justiça e dois de caráter teleológico que são os de autonomia e beneficência. Mesmo não sendo integral sob o prisma filosófico, rapidamente esses princípios foram compreendidos, passando a fazer parte da ferramenta mais usada pelos bioeticistas na resolução de conflitos. O principialismo é apenas um dos vários dialetos do que se chama “idioma” ou “linguagem bioética”. Apesar de ser o mais utilizado e quase predominante deve haver o cuidado para não ser confundido com o próprio idioma.
Nos dias de hoje a Bioética utiliza-se de várias formas de expressão para se desenvolver, temos como destaque o contextualismo este defende a ideia de que cada caso deve ser analisado de forma diferente, cada um dentro do seu argumento especifico. Como exemplo para esta visão fala-se da cultura