Resenha
Ao lermos cada uma dessas dimensões podemos indagar algumas questões e analisar se houve realmente uma revolução conceitual propriamente dita.
O Esporte-Educação traz em seus conceitos metodológicos características próprias, onde o fator esporte deve prevalecer como um fim social e manifestações educacionais. Tubino é feliz ao criticar o equivoco que encontramos nas mais diversas instituições educacionais, onde o papel do esporte-educação foge totalmente de seus conceitos educativos, onde competições que deveriam ter um sentido educativo acabam sendo desviadas para competições escolares de alto nível, fugindo totalmente das bases propostas para essa dimensão.
A Crítica do autor procede, porém, ao lermos ainda sobre essa dimensão percebemos o quanto ainda é falho o nosso esporte com objetivo educacional. É destaque no texto uma única experiência que é considerada a melhor nos jogos escolares, que aconteceu no ano de1989. Diz o auto: “Naquela oportunidade, juntamente com educadores brasileiros, foi possível desenvolver aqueles jogos, com referencia em cinco princípios socioeducativos, que foram: o principio da participação, o principio da integração e o principio da co-gestão ou da co-responsabilidade” [TUBINO, p.37]. O mesmo diz então que naquela oportunidade foi possível desenvolver os jogos com sucesso com 3600 jovens. Então indagamos, será que não seria mais possível atingir tal feito? Ou será que a sociedade está impondo que nós profissionais de educação física devemos desviar o caráter lúdico e educacional do esporte para esporte de rendimento.
Acontece que a educação física como disciplina escolar ainda é bastante desvalorizada nos conceitos educacionais, o que se ver com frequencia