resenha
Celso Cunha e Lindley Cintra (2007) tem uma visão tradicional de sujeito, apresentando-o, assim como o predicado, como termo essencial da oração. O sujeito é visto como “o ser sobre o qual se faz uma declaração.” (p. 136).
Evanildo Bechara na Moderna Gramática Portuguesa (2001) considera que o sujeito é a “unidade ou sintagma nominal que estabelece uma relação predicativa com o núcleu verbal para constituir uma oração”. É, na realidade, uma explicitação léxica no sujeito gramatical que o núcleu verbal da oração normalmente inclui como morfema número-pessoal (p. 409). Desse modo Bechara considera o sujeito em sua realidade formal: a existência de um termo nominal de natureza substantiva que estabelece com o predicado uma relação de concordância. PRONOME Na voz reflexiva, os pronomes pessoais do caso oblíquo me, te, se, nos e vos podem atuar como objetos diretos ou como objetos indiretos, de acordo com a transitividade do verbo: Não me julgo tão competente.
Me é objeto direto (julgar algo ou alguém).
Dou-me o direito de silenciar:
Me é objeto indireto (dar algo a alguém).
- fim do quadro.
Gramática da Língua Portuguesa
Pasquale Cipro Neto e Ulisses
EX: Nao me enviem cartoes a essas pessoas.
Repare-se que, neste último exemplo, o verbo se acompanha de complemento direto (cart.es) e indireto (a essas pessoas), enquanto o pronome me, fora da esfera da transitividade verbal, denuncia o meu interesse de que a tais pessoas não sejam enviados cartões.
Evanildo Bechara (Moderna Gramatica do Portuguesa)