Resenha
Filme: Mais Estranho que a Ficção
Criativo, interessante e diferente, adjetivos que caracterizam bem a trama. A obra “Mais Estranho que a ficção” possui sem sombra de dúvidas um dos roteiros mais inteligentes e inovadores de Hollywood, roteiro este de Zach Helm e direção de Marc Foster.
Harold Crick (Will Ferrell) é um auditor da receita federal, que possui certas características incomuns, Crick regulava sua vida, contava suas escovadas, seus passos. Vivia sempre da mesma forma durante longos doze anos. Certa manhã, o auditor começa a seguir seu roteiro diário até que uma voz, suave e feminina, começa a incomodá-lo. Ela narra sua manhã, a forma como caminha até chegar ao ônibus, até que enfim, narra sua futura morte.
A narradora é Karen Eifell (Emma Thompson, que faz uma brilhante interpretação), autora de trágicas histórias, que sempre se encerram com a morte do personagem principal. E Crick agora é o personagem principal do mais novo livro que Karen escrevia.
Harold, agora corre atrás de respostas, saíndo completamente da rotina. Nessa nova vida sem roteiro ele vive um romance com Ana Pascal (Maggie Gyllenhaal, dona de uma beleza rara), uma padeira que deve uma quantia para a receita federal. Agora, mais que nunca, Crick, encontra motivos para impedir sua morte e achar a dona da voz que tanto sabe a seu respeito.
“Mais Estranho que a Ficção” é um filme diferente, empolgante e dramático, que deve ser visto! O longa aborda de uma forma comum uma ficção, o que nos faz acreditar que o que acontece com o personagem é de fato algo real, ter a vida narrada e viver no mesmo modo como a autora o descrevia. Será que em algum lugar existe alguém descrevendo minhas ações? Posso ser um personagem de um livro? Essas são perguntas que surgem em nossa mente quando conferimos a trama. Além de um excelente roteiro, um elenco de primeira, o filme traz Queen Latifah, para abrilhantá-lo ainda mais.”Stranger Than Fiction” ( no original) é um filme imperdível