RESENHA
Reforma do Estado e reforma de sistemas de saúde
Este texto pretende discutir a agenda de reforma do Estado na perspectiva de avaliar seus eixos centrais e dificuldades de implementação; identificar as traduções que adquire nos modelos que vêm sendo implementados na área de saúde e analisar alguns resultados que despontam em alguns países; além de assinalar as perspectivas que se desenham como tendências nas propostas de reforma no Brasil visa vis as experiências internacionais.
Agenda de reforma do estado
A grande dificuldade em relação à agenda de reforma encontra-se na implementação, pois encontra diversos desafios e por mais que possuam excelentes idéias no papel e bem atraentes por sinal no momento de implanta-las se deparam com várias divergências em relação a prática. Outro alerta é em relação a importação de idéias de diferentes países e ter como um leque de opções, pois cada idéia possui uma estratégia de mudança que esta voltada para especificidade de cada realidade nacional.
Uma questão bem importante é sobre a avaliação de desempenho, uma ferramenta importante para avaliação da efetividade do gerenciamento e a qualidade do produto, focalizar os serviços no consumidor, defendendo que a melhor escolha não é privatizar para ter um serviço de qualidade, mas sim a competição pelos consumidores que fornecem incentivos adequados aos prestadores para funcionarem melhor, sejam eles públicos ou privados.
A agenda reformadora na saúde
Na área de saúde possui dois eixos centrais tem orientado as perspectivas reformistas setoriais: a contenção dos custos da assistência médica, traduzida na maior eficiência; e a reestruturação do mix público/privado, a partir da descentralização de atividades e responsabilidades.
Em relação à contenção dos custos a reforma da agenda pretende ter como foco o atendimento primário e com isso diminuir os gastos hospitalares. A reforma tem como