RESENHA
Tudo ia bem à família Odone, até que aparecerem os primeiros e importantes sintomas, no único filho do casal de historiadores, Lorenzo demonstrou comportamento agressivo na escola, o a principio apontava para problemas de ordem psicológica, após uma série de exames veio o diagnóstico: ALD (Adrenoleucodistrofia) que se trata de uma doença genética que afeta o cromossomo X, sendo a mãe a portadora do gene defeituoso, atingindo fundamentalmente pessoas do sexo masculino. A ALD se manifesta através de uma enzima defeituosa que deveria metabolizar as gorduras do corpo, não desempenhando sua função, ocorre o acúmulo de cadeias longas de ácidos graxos no cérebro, liquefazendo a bainha de mielina que recobre os axônios, parte do neurônio responsável pelos impulsos elétricos, sem essa bainha os impulsos elétricos não se propagam, assim os músculos não obedecem aos comandos do sistema nervoso. O prognóstico também era desesperador avanço da doença, que ia destruindo o cérebro de Lorenzo deixando-o cego, deficiente físico, incapaz de engolir e de se comunicar, consequentemente a morte, isso em pouco tempo.
Os pais desse garoto estavam em uma situação que não lhe tinham muitas escolhas a não ser, expor o Lorenzo a todo e qualquer linha de pesquisa, que pelo menos oferecesse uma luz no fundo do poço, para descoberta de algum tratamento, concordaram em tudo que a ciência lhe propôs, mas nada aconteceu. Michaela e Augusto Odone não tiveram apoio psicológico, no entanto mantiveram-se firmes em passar confiança e fé para o filho. Mesmo não sendo médicos eles não hesitaram em buscar conhecimento sobre aquilo que seria um inimigo cruel, Adrenoleucodistrofia.
Através dessa incansável busca dos pais de Lorenzo, pela cura do garoto, obteve-se uma importante conquista, tornando-se possível não à cura ou reversão da doença, mas uma estagnação desta, e por fim um aumento na sobrevida para os portadores de ALD. Nessa busca acontece o clímax do