Resenha

A trama dirigida por David Fincher, através do roteiro de Aaron Sorkin nos tem a intenção de mostrar como a interação dos jovens com as redes sociais, principalmente no meio universitário onde eles se sentem “livres de casa” e podem fazer o que lhe bem entenderem. Mas para tudo isso há uma conseqüência, pois viver em um mundo totalmente virtual pode atrapalhar no psicológico da pessoa. No caso do longa metragem o roteiro nos mostra como Mark era “obcecado” pela área virtual/computacional, tanto é que vemos como era o perfil dele, um cara ambicioso e individualista que pouco se importava com que seus amigos falavam (não devemos esquecer de que a história apresentada foi feita através de boatos colhidos entre estudantes de Harvard e uma adaptação do livro de não-ficção The Accidental Billionaires, escrito por Ben Mezrich). Trazendo para o mundo “real” encontramos situações bastante semelhantes ao de Mark, como a de jovens inteligentes que por se tornarem, ou se fecharem em um mundo conectado por fios e rede, estão hoje tendo dificuldades de se relacionarem pessoalmente. Iremos concordar que ter uma rede social onde possamos compartilhar musicas, vídeos, frases, imagens entre outros, não é algo exagerado, desde que seja usado com moderação.

O The Social Network vem também para mostrar ao publico de como o mundo vem se modificando a cada ano. A trama baseada no final do ano de 2003 (inicio da fundação do Facebook) nos faz pensar como a relação dos universitários era antes da chegada do “fenômeno” da rede social. O entrosamento entre estudantes de outros cursos não eram bem relacionados como os de hoje, pois antes para se conhecer alguém dentro de uma instituição de ensino, principalmente universidades, basicamente teriam que estar cursando o mesmo curso de graduação, ter uma proximidade além do cerco universitário, ou ate mesmo as festas promovidas pelos acadêmicos com o intuito de conhecer novas pessoas, sendo assim vemos um grande avanço em relação a isso, pois a